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20 de Abril de 2024

Juiz que pedia a advogados para se levantarem realiza audiência em pé

há 9 anos

Magistrado considerou como juízo "todos aqueles que fazem parte da solenidade" e pôs em prática a própria medida.

Na tarde desta terça-feira, 7, durante uma audiência, o juiz de Direito José Roberto Moraes Marques, da 4ª vara Cível de Taguatinga/DF, realizou procedimento atípico e tomou uma atitude inesperada.

Em similar "respeito ao juízo" que o fez virar notícia na semana passada – por pedir a partes e advogados que se levantassem quando ele entrasse na sala de audiências –, o magistrado realizou o ato judicial de 1h em pé.

De acordo com o termo lavrado, o julgador considerou como "juízo" "todos aqueles que fazem parte da solenidade", e resolveu pôr em prática sua própria medida.

Juiz que pedia a advogados para se levantarem realiza audincia em p

Processo: 34861-6/2014

Fonte: Migalhas

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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/juiz-que-pedia-a-advogados-para-se-levantarem-realiza-audiencia-em-pe/206654336

100 Comentários

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Interessante. Há alguma diferença do Juiz ficar em pé ou sentado na audiência? Não poderia ser logicamente era de joelhos, não é? Esse cartaz já tem duas semanas que "rende" matéria aqui no JusBrasil. Vamos mudar de assunto??? continuar lendo

Ele, em seu ofício, aplicando o bom direito com a razoável duração do processo, pode ficar até plantando bananeira, ou deitado numa rede, que não faz diferença. continuar lendo

Pois é! Lutar por uma justiça mais retributiva, rápida, eficiente e social nenhum magistrado quer. Querem é auxílios e brincar de "vivo-morto" [de pé/sentado] com o jurisdicionados. continuar lendo

Elano, este cartaz não tem 2 semanas, é do dia 07.07.2015 e hoje é dia 10.07., são só 3 dias. De qualquer forma, acho correta as partes e seus patronos levantarem quando o juiz entrar na sala de audiências. É uma questão de respeito ao magistrado e a solenidade. De outra banda, não sei porque todo este sensacionalismo, pois isto só aconte na primeira audiência da manhã ou da tarde. Nas demais, o magistrado já vai estar sentado. continuar lendo

João Luiz Heinz, discordo de sua opinião. Diziam os antigos que respeito não se impõe, se conquista.
Ele é um servidor do público, está naquela audiência apenas para atendê-lo e é muito bem pago por isso, vale mencionar. Apesar disso, eu ou qualquer pessoa moralmente sã jamais exigiria que ele se levantasse em respeito ao público que paga-lhe o salário.
Algum ingênuo pode argumentar que ele finalmente entendeu quem é que merece respeito naquela sala (o público que paga-lhe o salário), mas acredito firmemente que, assim como foi raso em supor que seus empregadores devem se levantar como mostra de respeito a sua presença, também agora está sendo raso, com essa postura galhofeira. continuar lendo

Esse site tem tantos assuntos Elano, você não precisa ler essas. Vários assuntos estão rendendo mais que esse. continuar lendo

Nesta questão, culpados são os que reclamaram do aviso. pois este foi para corrigir o desrespeito às normas culturais e jurídicas de outros países, democraticos, monarquicos ou ditatoriais. Um exemplo: dentro de um quartel militar todo e qualquer militar, ao cruzar com um general, deve prestar continencial. "Batendo continencia" demonstrou cumprir normas e respeito. Um juiz, civil ou militar, adentrando na sala de audiência, deve ser tratado segundo as normas e respeito. Êle é uma autoridade. Burro é quem agir ao contrário. continuar lendo

É muita vontade de aparecer deste juíz.
Enquanto praticar Justiça rápida e segura, poucos querem. continuar lendo

Vladimir, só que um juiz não tem essa "autoridade" sobre um advogado, tanto que a própria lei nos permite agir de tal forma e não ter medo de "desagradar" o juiz.
Portanto, exigir do advogado que fique em pé é pura imaturidade do MM. continuar lendo

No Jornal Extra, a matéria diz que o Juiz apresentou como justificativa para a afixação do cartaz a conduta de advogados e partes, os quais não fazem silência e utilizam aparelho celular na sala e durante as audiências e parece ter citado várias condutas inadequadas e erros juridicos e de postura dos advogados durante as audiências. Seria melhor que a justificativa tivesse ficado no campo da tradição, do costume e do respeito à solenidade do Ato e à magistratura. Ao utilizar outros argumentos, o d. magistrado esqueceu que a ele cabe a policia das audiências e que determinar que se levantem não tem como consequência o silêncio e o não uso de celulares. Deveria ter então melhor se comunicado, colocando cartaz com o que realmente ele desejava almejar, determinando silêncio e proibindo o uso de celular, mas determinar que se fique de pé ao adentrar a sala, nada tem a ver com a justificativa apresentada na reportagem. Mencionar a inexperiência, a falta de preparo e a conduta imprópria de alguns poucos advogados, a mim, posso estar enganado, transpareceu ato de mágoa com a reclamação feita pela OAB, assim como não pegou bem ele ter ficado de pé na audiência. Se tivesse justificado apenas no campo da tradição, do costume forense e do respeito à solenidade do ato e à magistratura, o ato de ter feito a audiência de pé teria então tomado outro sentido. continuar lendo

Esta foi também a minha percepção, ao fazer a leitura de todas as narrativas! Administração da Justiça não precisa destes "chiliques", pois parece haver nítida "màgoa enrustida" no caso! Sigamos em frente! continuar lendo

Como simples estudante de Direito possa declarar que, com a Constituição de 1988, foram enfatizados os direitos em detrimento dos deveres, entre os beneficiários estão os advogados (art. 133). E presenciei audiências nas quais os advogados afrontaram a Juíza; se ela, com seu poder, desse voz de prisão, possivelmente, seria rotulada de arbitrária. Enfim, o que percebi é que o advogado perdeu importância social e tenta resgatá-la investindo contra os órgãos dos Poderes Constituídos. continuar lendo

Cabe uma analise de aspecto humano e profissional. O bom juiz, aquele que trabalha por horas extendendo inclusive por horas pos expediente, sofre e revolta-se contra a falta de postura e respeito de quem nao permite o bom andamento do processo. Infelizmente a falta de disciplinacao faz refem os bons profissionais nas mais diversas areas, inclusive o bom policial aquele honesto, o bom juiz, enfim as areas são inumeras, cria-se a revolta do profissional muitas vezes honesto com a falta de sensibilidade pela figura outrora respeitada, o ideal é sempre escutar os dois lados e bom senso mas nem sempre é possivel . continuar lendo

Perfeito Ricardo Dias,

Assim como o Artemio Friedrich, também concordo com essa impressão. Ainda tem outros posts que vão ao encontro dessa percepção. Ora, o magistrado pode perfeitamente fazer a audiência "em pé", afinal, ele tem o escrivão que está confortavelmente sentado para redigir qualquer oratória do Juiz. Já os advogados não trazem às audiências seus (suas) secretários (as) para assessorá-los na audiência. Por isso precisam estar sentados para acessar os seus lap tops, tablets, processos, enfim os autos.
Por outro lado, como já foi dito, há a igualdade na persecução da justiça entre magistrados e advogados. continuar lendo

Ricardo Dias, concordo com sua opinião no sentido de que o magistrado se equivocou nos dizeres do cartaz. Segundo a explicação do próprio sobre a intenção do ato, a mensagem do cartaz deveria ser direta em relação a justificativa apresentada, de que as partes e advogados não fazem silêncio, estes últimos utilizam aparelho celular na sala, se utilizam de condutas inadequadas e cometem erros jurídicos. Porém, ao analisarmos os fatos apresentados, percebemos que o magistrado invocou o respeito a si e ao juízo para atingir seu objetivo, ou seja, equivocou-se no uso da justiça, pois, existem regramentos contra os argumentos que apresentou, mas não existe regramento a favor dos argumentos apresentados. Por fim, o fato de ter vindo a público explicar o ato é louvável, já o fato de fazer uma audiência em pé é totalmente desnecessário, para dar fim ao tema, mude o cartaz, só isso. continuar lendo

A emenda continua saindo pior do que o soneto!!! continuar lendo

Surge aqui uma dúvida cruel.

Será que se o juiz e os advogados ficarem sentados todos ficarão em silêncio, sem voz, sufocados? continuar lendo

Exatamente Marcos, A emenda foi muito pior do que o soneto. continuar lendo

É um cidadão exageradamente imaturo pra exercer uma profissão, qualquer ela que seja. É uma imaturidade qualificada, uma vez que exerce a magistratura! continuar lendo