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25 de Abril de 2024

OAB/MG realiza sessão de desagravo público contra juiz que "tabelou" honorários

"Para garantirmos os direitos das pessoas, devemos ter nossas prerrogativas respeitadas", destacou o vice-presidente da OAB/MG, Eliseu Marques de Oliveira

há 10 anos

A OAB/MG realizou ato de desagravo público na última quinta-feira, 2, em favor da subseção de Manhuaçu/MG e advocacia de toda região, contra "lamentável e equivocado posicionamento" adotado pelo então juiz Federal da subseção Judiciária de Manhuaçu, Aníbal Magalhães da Cruz Matos.

OABMG realiza sesso de desagravo pblico contra juiz que tabelou honorrios

De acordo com a seccional, o magistrado teria "tabelado" os honorários advocatícios contratuais, "submetendo os advogados que possuem contrato escrito de honorários advocatícios a verdadeiro constrangimento e humilhação" e colocando em dúvida a lisura da atuação da maioria dos causídicos que militam naquela especializada.

Defesa da cidadania

A sessão pública de desagravo foi realizada em frente ao prédio onde funciona a Justiça Federal de Manhuaçu e foi presidida pelo vice-presidente da OAB/MG, Eliseu Marques de Oliveira. A nota de desagravo público foi lida pelo conselheiro seccional da OAB/MG, Deiber Magalhães Silva e acompanhada pelos conselheiros seccionais da OAB/MG, Fauze Gazel Júnior e Altair da Costa Campos.

Dezenas de advogados de toda região estiveram presentes ao ato. A sessão pública de desagravo, conforme destacou a OAB/MG, serviu para indicar que os advogados de Minas Gerais não estão dispostos a tolerar qualquer mácula às suas prerrogativas profissionais, pois nelas está o instrumental sagrado da defesa de toda a cidadania.

"O desagravo público não se presta a nenhuma vingança, mas atende à necessidade legítima de reagir a ofensas que maculem a honorabilidade da profissão, assim vergastando, ainda que tenuamente, o prestígio da advocacia, a sua respeitabilidade, a sua honorífica função social. O desagravo não é confronto, nem ataque, nem ódio, mas simplesmente manifestação de amor à advocacia. Devemos ser respeitados, não em função do profissional em si. Somos apenas o meio, o instrumento que o cidadão tem para que o seu direito seja garantido na plenitude. Mas para garantirmos os direitos das pessoas, devemos ter nossas prerrogativas respeitadas", salientou Oliveira.


Fonte: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI208903,91041-OABMG+realiza+sessao+de+desagravo+público+contr...

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